quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A BORBOLETA AZUL



Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.

As meninas sempre faziam muitas perguntas. A algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a melhor educação, mandou as meninas passarem um tempo com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia a todas as perguntas sem hesitar.

Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não soubesse responder.

Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.

– O que você vai fazer? Perguntou a irmã.

– Vou esconder a borboleta em minha mão e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta vou abrir minha mão e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim, qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!

As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.

– Tenho aqui uma borboleta azul; diga-me, sábio, ela está viva ou morta?
– Calmamente o sábio sorriu e respondeu:– Depende de você... Ela está em suas mãos.

Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela.

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